
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Chora não, bobinha. Para com isso. Dores vem e vão – amores também. Essa pode doer mais do que as outras, mas vai passar. Eu te prometo. Vê se para de torturar á toa. Já te disseram que quando tem que acontecer, simplesmente, acaba acontecendo ? Então, menina. Agora para de chorar e deixa isso pra lá.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

- Porra, cara! Eu sei que você às vezes pensa que ela te irrita e sufoca. Acha-a chata algumas vezes, ciumenta demais. Mas isso tudo é zelo. É cuidado, é proteção, ainda que talvez pareça em excesso. Aquela garota ama você e o protege com unhas e dentes. Do jeito ciumento, do jeito torto e talvez errado.. Quem se importa? Ela o faz. Eu sei que nessas horas você pode se esquecer momentaneamente, mas tente se lembrar do quanto acha-a linda vestida naquela saia cor-de-rosa. Lembre-se de como você se sente o cara mais sortudo do mundo quando ela acorda ao seu lado e lhe distribui um sorriso, linda naturalmente. Lembre-se de como o cheirinho dela é bom, e de como o perfume de seus cabelos permanece por dias no seu travesseiro, trazendo tranquilidade em noites de solidão. Tente não se esquecer dos carinhos, dos agrados e das demonstrações que ela faz. Lembre-se do quão prestativa ela é, e de como o abraço dela te proporciona uma paz instantânea. Aquela garota enfrenta o mundo por você.. Lembre-se disso, cara! Alguém já fez metade por você do que essa ciumentinha faz? Imagine-se sem as brincadeiras bobas dela. Imagine-se sem as preocupações e as sms’s ao anoitecer e amanhecer. Imagine-se sem o carinho e sem o apoio que ela lhe dá, quando os problemas batem à porta. Imagine-se sem seu refúgio, sem os planos e sem os risos. Nunca sabemos o dia de amanhã, cara! Não desperdice um minuto sequer. Diga-a o quanto ela significa na sua vida. Faça-a se sentir única e especial. Ela é a mulher da sua vida, cara!

Gostei de tantos meninos bizarros.. E você, eu amei. Talvez isso tenha tornado-o perfeito para mim. Perfeito aos meus olhos, ao meu coração. Mas, todos nós sabemos: ninguém pode ter tudo. Me acharão fraca, te acharão fraco. Julgamentos irão surgir de todos os lados.. E você não construirá um negócio como o novo solteirão do pedaço, com mil e uma meretrizes à sua disposição. Entendo as consequências.. Você entende? Está disposto a enfrentá-las? Ah, quer dizer.. Esquece. Vou continuar me agarrando à ideia de que se duas pessoas são feitas para ficarem juntas, eventualmente acharão o caminho de volta. Mas, me diz.. Faria alguma diferença se eu dissesse que ninguém poderia amar tanto alguém quanto eu amo você?
Gostei de outros caras. É, gostei. Mas nada perto de como eu amo você. Com eles era diferente. Mais leve, mais simples. O que temos é um grande amor. É complicado, intenso, nos consome. Não importa o que fazemos e o quanto lutamos, sempre vai nos puxar para perto um do outro. Sempre vai nos conectar. E qual a felicidade em encarar tudo isso, certo? Mas sabe.. Isso não é o mais importante. Pessoas não escrevem sonetos sobre compatibilidade ou romances sobre metas em comum e conversas estimulantes. Os grandes romances são os irracionais.
Respire fundo e começe a se despedir do que te faz sentir vazia, dê as costas a tanto sofrimento vago e sem sentido. Abra os braços, deixe coisas boas fluirem a teu favor. Passar tanto tempo em busca da felicidade que quando está com ela nem ao menos sente. Jogue fora tudo o que escreveu, manche novos cadernos. Está começando uma nova chance de se preencher.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
A vida passa. As pessoas se afastam. Mas como posso me esquecer daquela risada? E daquela pintinha na bochecha? Como eu posso me esquecer das fofuras, da cara emburrada, dos tempos em que eu escrevia tudo sobre isso? Como eu posso fechar os olhos e não me lembrar do sorriso, do jeito, dos segredos, dos medos, das confidências…? Impossível. Não importa quantos verões, invernos ou primaveras cheguem. Eu vou me lembrar, para sempre. E aquelas músicas, aquelas risadas, aqueles abraços, aquele dia em que eu cheirei aquele cabelo, aqueles momentos… Aquele cabelo que tinha cheiro do quarto e o cheirinho de revista e de bala de uva que eu comprei no jornaleiro. Eu, tentando andar de skate. Eu morrendo de rir com uma piada que não tinha a menor graça, e todo mundo dizendo - e quem não dizia, pensava - “que menina maluca!” Eu sorrindo, sempre. Eu caindo do banco e sentindo dor no corpo e os olhos se encherem de lágrimas com as risadas… Aqueles sussurros. Aqueles sorrisos. Aquelas lembranças e amores antigos. Infância, passado, gostinho de amizade e cheiro de terra molhada. Aquela turma. Não esqueço. Isso, sim, eu sei que não importa quantos anos se passem. Eu nunca, nunca vou me esquecer. É eterno, e se esconde dentro de mim… Cada um daqueles rostos e daqueles momentos. Eu os amo. E o que a gente grava dentro do coração, ah, isso a gente nunca perde.
— Letícia Loureiro
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Não pretendo mais insistir,
Cansei de viver descontente, amor.
Se aqui não sou feliz,
P’rum outro lugar me vou.
De nada adiantou fingir,
Se até o cego enxergou.
Eu, teimosa, inventei de sentir
E agora tudo em mim murchou.
Tu sabes viver sem mim
Então vou em paz; e sem rancor.
Não pude te fazer vinte quatro horas sorrir,
Mas não foi só você quem chorou.
Cansei de viver descontente, amor.
Se aqui não sou feliz,
P’rum outro lugar me vou.
De nada adiantou fingir,
Se até o cego enxergou.
Eu, teimosa, inventei de sentir
E agora tudo em mim murchou.
Tu sabes viver sem mim
Então vou em paz; e sem rancor.
Não pude te fazer vinte quatro horas sorrir,
Mas não foi só você quem chorou.
— Lilian Alves
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