domingo, 28 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
“Não sei se você me entenderia, se me apoiaria, se me daria a mão e entraria nessa comigo. Honestamente, eu não sei. Eu entendo tudo que temos, valorizo tudo que fomos, que somos e que ainda seremos juntos, mas acredito muito em destino. Não que eu seja uma conformada, que ache que “o destino quis assim”, mas poxa vida, cara, eu só quero ser feliz. A gente está aqui pra ser feliz, pra viver mais leve, pra conseguir a tão sonhada paz de espírito. Eu não quero luta, briga, discussão, eu quero amor. É tão simples a gente querer amor, não é mesmo? Mas o amor vem com muita coisa por trás. O amor nunca chega sozinho. Ele traz um pouco de dor. Porque a gente não quer decepcionar o outro, de alguma forma a gente quer ser aquilo que o outro quer e espera. E, junto com tudo isso, não queremos - nem podemos - deixar de lado o nosso eu. Não dá pra se anular, viver para o outro, esquecer da individualidade e dos desejos. Porque todo mundo tem desejo, tem vontade, tem um projeto de vida. E eles podem ser diferentes, podem entrar em conflito, podem se estranhar. Por isso, a gente precisa de paciência, conversa, jogo de cintura e algum sacrifício. É, ninguém disse que uma relação é simples. A gente precisa ceder, o outro precisa ceder, um dia alguém me falou que não dava pra ter tudo. E não dá. Se desse não seria a vida. A gente pode ter o suficiente, mas tudo, tudo não. Por favor, faça isso entrar na sua cabeça que eu vou fazer entrar na minha. Vamos torcer, dar 3 pulinhos, acender uma vela, rezar para todos os santos que nem acreditamos, mas vamos fazer alguma coisa. Por mim, por você, por nós.”
Clarissa Corrêa.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
“Me pergunto todos os dias porque não nasci antes. Porque não nasci na época em que a poesia era vida. Época em que a poesia transbordava pelos olhos e sorrisos das pessoas. Época em que não havia medo de amar, você se entregava com a certeza que isso ia ser recíproco. Época das serenatas ao pé da janela. Ou em uma praça á noite. Época em que se mandava cartas, pedindo para sair com a pessoa. Época em que se você mandasse flores a pessoa ia se sentir a mais feliz do mundo. Olha hoje. Se você tiver disposto a se entregar a uma pessoa, tem que ter na cabeça que se não for recíproco você vai ser pisado, vai ser humilhado, vai se humilhar e a pessoa não vai fazer nada. Olha hoje. Se você fizer uma serenata para alguém, a pessoa pode achar “bonitinho”, ou pode te achar um tolo, que é o mais provável. Olha hoje. Se você mandar uma carta para uma determinada pessoa, ela pode até ler, mas tenho certeza que não vai te responder do mesmo jeito. Tenho certeza que ela vai ir em uma inbox de algum site de relacionamento qualquer e te responder por lá. Se mandar flores, ela pode até achar o arranjo lindo, mas depois de cinco minutos vai deixá-lo de lado. E tenho certeza que não vai enfiar a cara no buquê e dar aquela suspirada. Infelizmente hoje as coisas não assim. Tudo que era para ter seu valor estimado, tudo que era pra ter todo o valor do mundo, tudo que era preciso no mundo. Foi-se embora. Junto com a vontade de viver e amar incondicionalmente.”
“Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.”
~ Clarissa Corrêa
quinta-feira, 4 de abril de 2013
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