
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
"Você foi covarde. Seu amor é forte, seu corpo é fraco. Você foi covarde como tantas vezes fui por acreditar que a coragem viria depois. A coragem não vem depois. A coragem vem antes ou não vem. Não posso amaldiçoar sua covardia. Sua boca não é rápida como suas pernas para me agarrar. Minhas pernas não são tão rápidas quanto minha boca para lhe impedir. Você foi covarde. Pela gentileza de sempre dizer sim, repetidos sim, quando não estava ouvindo."
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Eu não quero respostas. Não mais. Não quero que você volte atrás, nem quero que diga que se arrepende. Não tem nada mais para ser dito e nem discutido. Você pediu por isso, insistiu por isso, implorou por isso. Pra que eu desistisse, pra que eu fosse embora. No seu lugar, eu também não teria insistido muito. Mas no meu lugar, qualquer um teria desistido. Eu fiquei do seu lado, eu me importei quando ninguém se importava. Eu entendi a sua tristeza, eu compreendi o seu silêncio. Eu entendi tudo. Eu me coloquei em segundo lugar, só pra deixar você em primeiro. Eu passei a amar menos as pessoas, pra poder te amar mais. E em todo lugar que eu ia, eu queria estar com você. Eu deixei todas as pessoas do mundo por você. Porque eu achava que você valia mais do que todas as pessoas do mundo juntas. Eu achava que você era tudo. Mas olha só agora, olhe hoje por exemplo. Eu não quero nem respostas. Não quero mais nada, nem exijo mais nada. De todas as coisas do mundo, eu só queria que você tivesse me entendido. Queria que tivesse ficado, sabe? Queria que você não tivesse desistido, e que não tivesse me obrigado a desistir também. Eu queria muita coisa. Eu quis muita coisa. Hoje não, hoje eu não quero nada. Não quero mais.
Mas eu não posso reclamar. É, eu não posso reclamar. Mas eu queria reclamar, conversar, entender, decidir. Ou então gritar, berrar, rugir, enlouquecer até você verbalizar uma improbabilidade tal como “garota, cala essa boca lotada de marimbondos e pequenas palavras mal escolhidas e vê se escuta: eu amo você demais”. Como fazem nas histórias de locadora a que não temos paciência de assistir, porque no fim a gente fica sabendo que, assim como amar, ser amado também é uma coisa que se aprende.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
“Eu não sou fácil de conviver. A primeira coisa que me veio em mente no primeiro encontro. Devia tê-lo avisado. Acho que não estava a procura de adrenalina e ele mal sabe a montanha russa em que se meteu. Não tenho a habilidade de calar, sou tipo aquela boneca com defeito que você no inicio procura onde desliga, procura a pilha, e quando nada dá certo dá vontade de tacar na parede. A verdade é que tenho a boca maior que qualquer outra parte do meu corpo, exceto meu coração. Falo falo falo, o que devo e até o que não devo falar. Encho o saco, sou chata, mas não levo desconfiança ou desaforo pra casa. Se fosse avisá-lo de todos os meus defeitos, diria também que amo demais… demais da conta mesmo, daquele jeito que pede todas as atenções, suga de você todos os carinhos, desejos e pensamentos. Mau humor matinal? isso pra mim é lenda, meu mau humor não tem hora, aprenda a conviver com ele e com milhares de outras coisas que com o tempo descobrirá. Sou perceptiva, persuasiva e perfeccionista. Mimada, ciumenta, implicante e irritante… muito irritante. Faço a limpa na tua mente e no teu coração… esqueci de mencionar que sou espaçosa e possessiva? é. Se eu disser que sim, é sim. Se eu disser que não, preste atenção, pode ser um sim. Mas mesmo com um milhão de avisos alarmando em minha cabeça, disse apenas ‘Prazer em conhecê-lo’. Deixando-o achar que também seria um prazer me conhecer.”
“As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas. Temos que nos bastar, nos bastar sempre, e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam, não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.”
Mário Quintana.
domingo, 17 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
"Te peço mais que atenção, te peço cuidado, amor e dedicação. Mas não posso te pedir tanto, tens que me dar tudo isso de boa vontade. Tenho fé, e jamais irei desistir de você. Acredite por mais que diga para todos que não quero te encontrar e que não estou com saudades, não se engane, eu estarei mentindo, pois na verdade todas as palavras negativas irão ser apenas um refúgio para as palavras positivas que faz de mim uma refém das minhas próprias vontades."
"Com o tempo você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o “alguém” da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você."
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
“Vai devagar… Pensa duas, três, quatro, quantas vezes forem necessárias pra não fazer bobagem. Cuida do teu coração, cuidado com quem você deixa entrar. Espera o tempo passar. Acredita menos… As pessoas não são tão legais quanto aparentam ser. Quem acredita menos, sofre na mesma proporção. Até quando você achar que é verdade, desconfie um pouquinho. Faz bem não se entregar totalmente logo de cara. Se arrisca mais, por você. Tenha coragem para dizer tudo que tens aí guardado. Seja forte para conseguir se manter calada perante alguns. Muda de rumo. Quando te mandarem ir por lá, vai pelo outro caminho. Ou vai apenas, pelo caminho do teu coração. Se você não aguentar mais fingir… Chore. Depois que você acabar de chorar, vai sentir-se mais leve. E então vai levantar a cabeça, lavar o rosto, pôr uma roupa bonita no corpo, um sorriso escandalosamente lindo no rosto e dizer que chega, que você vai é ser feliz. Eu sei, é assim mesmo. E vai funcionar! Não diga “nunca”, nunca. Irônico, não? Mas não diga. Porque essa vida é incrivelmente engraçada. Mais uma coisa. Você não pode ter medo que as pessoas te machuquem, viu. Porque as pessoas vão te machucar de vez em quando, até mesmo aqueles que você mais confia e admira. Não vão fazer por mal, mas somente porque são humanos. Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas. Faz parte. Não esquece que cada um é cada um. Somos diferentes. Graças a Deus, somos. Vive um dia por vez, sem pressa e sem querer ser mais rápida que o tempo. E por favor, vai ser feliz, que tu ainda tem muito por viver.”
Caio Fernando de Abreu.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
O que e quanto é o suficiente? Quanto esforço é necessário? Qual o mínimo e qual o máximo que devo fazer? Quanto terei que caminhar, quanto terei que suar, o que e quanto terei que sacrificar? A vida exige muito de mim, de nós. Quanto terei, quanto teremos que remar neste imenso rio? Quando chegarei, quando chegaremos enfim, ao fim deste rio? A vida ora é um rio, ora é um mar. Na verdade ela começa sendo uma lagoa, depois um riacho, depois um rio e por fim, transforma-se em um mar. Um mar repleto de tempestades. Quanto teremos que ser fortes para não naufragar? O que é necessário para ser um bom tripulante? Eu não sei. Sou um marinheiro novato, inseguro, sei pouco sobre navegar. Mas vou com cautela, observando os mais experientes contarem suas experiências/aventuras. Eles dizem que não é fácil, que já passaram por muitas tempestades e que quase naufragaram, mas não desistiram e que com um pouco mais de esforço, conseguiram manter, novamente, o controle sobre suas embarcações. Enquanto estou na fase de transição entre o rio e o mar, questiono-me e preparo-me sobre/para as tormentas que enfrentarei. Somos todos navegantes, somos todos marinheiros.
Daniel Matos.
domingo, 27 de outubro de 2013
Vamos juntos, porque eu cansei de ir sozinha. Vamos além, porque eu cansei de ir até onde o braço alcança e os olhos enxergam. Vamos indo, sem ter para onde ir, porque os destinos marcados sempre me decepcionaram. Mas vamos juntos, sim, juntos, essa é a parte que importa. Vamos com você reclamando da minha mania de ler todas as placas e eu dramatizando o seu jeito disperso. Vamos com a bagagem de mão, porque o peso nas costas dessa vida sua, minha e nossa, cansou demais. Pensar também cansa, por isso vamos somente com o coração, esqueça a cabeça por aí, até em mim, se quiser. Vamos juntos simplesmente porque eu cansei da solidão, e é fria a noite mesmo que os termômetros me desmintam. É fria a cama e é quente a saudade. É fria minha espera e é quente o meu amor. É frio o caminho solitário. Vamos juntos, eu quero ver o gelo derreter.
Se você estiver ocupado demais para me ligar, eu vou entender. Se você não tiver tempo para me mandar mensagens, eu vou entender. Se você tiver fazendo algo mais importante e não puder me ver, eu vou entender. Se você fingir que não está nem ai pros meus sentimentos e continuar me ignorando, eu vou entender. Se você continuar desperdiçando seu tempo de vida com coisas fúteis, eu vou entender. Mas se eu parar de te procurar, aí é a sua vez de me entender.
Tati Bernardi
Todos deveriam ter um lugar favorito no universo, um lugar que dê a sensação de que você vai escapar do que for, de seja lá o que você está sentindo. Aquele lugar onde as pessoas de quem você gosta vão te procurar quando você provavelmente sumiu por não aguentar a barra, como acontece no cinema, quando os personagens estão perdidos, prostrados ou loucos de amor.
Gabito Nunes
domingo, 13 de outubro de 2013
E o amor?, você me pergunta. O amor, ah, sei lá. O amor nem dá pra definir direito. Acho que é um desejo de abraçar forte o outro, com tudo o que ele traz: passado, sonhos, projetos, manias, defeitos, cheiros, gostos. Amor é querer pensar no que vem depois, ficar sonhando com essa coisa que a gente chama de futuro, vida a dois. Acho que amor é não saber direito o que ele é, mas sentir tudo o que ele traz. É você pensar em desistir e desistir de ter pensado em desistir ao olhar pra cara da pessoa, ao sentir a paz que só aquela presença traz. É nos melhores e piores momentos da sua vida pensar preciso-contar-isso-pra-ele. É não querer mais ninguém pra dividir as contas e somar os sonhos. É querer proteger o outro de qualquer mal. É ter vontade de dormir abraçado e acordar junto. É sentir que vale a pena, porque o amor não é só festa, ele também é enterro. Precisamos enterrar nosso orgulho, prepotência, ciúme, egoísmo, nossas falhas, desajustes, nosso descompasso. O amor não é sempre entendimento, mas a busca dele. Acho que o amor não é o caminho mais fácil, pois mais fácil seria dizer a-gente-não-se-entende-a-gente-não-combina-tchau-tchau. O amor é uma tentativa eterna. E se você topar entrar nessa saiba que o amor encontrou você. Seja gentil, convide-o para entrar
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
“Então comece, aos poucos, entender que a vida nem é tão pesada assim e que precisamos notar que há alguns sentimentos que precisam mais do que qualquer coisa, ser cultivados para darem bons frutos. Um sorriso numa manhã chuvosa de quarta-feira, o desapego das pessoas que foram embora e que prometeram nunca mais voltar, as partes que deixamos pelo caminho para que sentissem saudade do nosso cheiro, das nossas conversas, dos olhares entrecortados. Comece a perceber que o sol não se põe todos os dias - noutros, ele despenca, levita, abre a boca e boceja. Note também que a lua às vezes deita em cima do céu e fica lá, se exibindo para quem quiser ver. E que ela não se importa se alguns a ignoram, que outros nem a percebam, e que muitos nem sabem quando ela está meia, metade, cheia ou vazia. Perceba, assim como eu, que a poesia está sob o mundo, sob aquilo que ninguém costuma enxergar e que os detalhes são inspirações que a vida lhe entrega de mão-beijada - a flor, o vento, o tempo, o espaço, as canções, os textos, aquilo que não pode ser lido mas pode ser compreendido, tudo que podemos sentir e imaginar. A felicidade está nisso, nisso que a gente toca sem perceber, nas almas que nós sentimos espontaneamente, na leveza dessas saudades que flutuam de um modo bom e bonito, e que viram abraços, doces e risadas durante horas. Então, comece aos poucos, erre os caminhos em dias ruins para se distrair e observar lugares novos; abrace o mundo mesmo que a dor pareça ser insuportável e ame, ame muito, ame demais, ame tudo aquilo que você já teve, aquilo que você deixou escapar, aquilo que ficou e eternizou até hoje. Comece amando.”
sábado, 21 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Posso até lhe pedir desculpas, mas não significa que eu esteja arrependida. Te peço desculpas pela forma que falei, mas não pelo o que falei. Acredito que certas verdades não precisam ser ouvidas porque além de serem desnecessárias, elas magoam. Mas tem pessoas que pedem pra ouvir umas de vez em quando, pedem para serem agarradas pelo braço, sacudidas com força e em seguida ouvir um "Para de agir feito imbecil!" Porque vai que assim elas acordam, tomam vergonha na cara e criam um sentido pra vida.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
“Não se concentre tanto nas minhas variações de humor, apenas insista em mim. Se eu calar, me encha de palavras, me faça querer dizer outra e outra vez sobre você, sobre nós, e todo esse amor. Se eu chorar, não me faça muitas perguntas, não precisa nem secar minhas lágrimas. Só me diz que você continuará comigo pra tudo, que tenho teu colo e teu carinho. E ainda que te doa me ver assim, me envolva nos teus braços e diga que eu posso chorar, mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir. Porque é isso que nos importa, não é? O sorriso um do outro. Não é?”
— Caio Fernando de Abreu.
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