
domingo, 31 de julho de 2011

Me encontro tão perdida de uns tempos pra cá. Sinto-me desnorteada em meio à tanta confusão, em meio à tanta dor. Talvez eu saiba o caminho certo, mas acho que ele não me levaria à você. Por isso a insistência em continuar nesse caminho torto e um tanto quanto doloroso. Tá ficando díficil, sabe? Mas tô suportando. Mesmo que esse “suportar” seja morrer um pouquinho cada dia.
sexta-feira, 29 de julho de 2011

- Você ainda acha que pode viver para sempre? |
- Claro que posso! |
- Fala com tanta certeza, chega a ser engraçado. |
- Engraçado por que? Quando você descobrir que estou falando a verdade, vai ficar muito sem-graça. |
- Deixa de tolice, ora essa, era só o que me faltava. |
- Ué, mas não é tolice, você também vai viver para sempre. Nós dois vamos. |
- É? E como é que você vai viver pra sempre, me diga? |
.- Me imortalizando em seu coração, assim como imortalizei você no meu |
quinta-feira, 28 de julho de 2011
“E outra coisa – não se esforce. Pelo menos, não tanto. Não fique ai remando contra a maré, dando murro em ponta de faca. Veja – se não fora pra ser, não vai ser. Acredite em mim. Coisa boba essa sua tentativa de ir além. E olhe, eu não estou pedindo pra você desistir não, não é isso. Eu só quero que você pense mais… que tenha argumentos melhores.”
—
(Caio Fernando Abreu)
“Levanta dessa cama garota. Anda! Sei que tá doendo, mas levanta. Coloca uma roupa. Passa a maquiagem. Arruma esse cabelo. Ajeita a armadura. Segura o coração. Sai por aquela porta. Enfrenta o vento. Sorri pro Sol. Segura o coração. Olha pra ele. Passa reto. Não caia. Não caia. Engole o choro. Fingi de morta quando ele falar com você. Seja fria. Continue andando. Enfrente seus problemas de cara. Reaja. Vai. Tá pensando que é só você que sofre? Tá .enganada. Anda menina. Para de ser infantil. A culpa não é de ninguém….Se apaixonou agora segura. Anda. Seja forte. Seja feliz. Seja uma mulher.”
- Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 27 de julho de 2011

Vai passar. Essa dor que invadiu o seu coração vai passar, todos os sentimentos ruins que estão presos dentro de você vão passar. Você sabe que passa, sempre passou. O problema é que dessa vez está demorando muito. Você acha que não vai suportar, mas você suporta. Você se acha fraca, mas tenta ser forte. No fundo, você sempre foi forte, só não consegue enxergar isso.

Você realmente acha que eu me importo com a tua falsidade? com a tua falta de caráter? Realmente acha que eu dou valor para esse monte de merda que você diz ao meu respeito? Pensa que o modo como você tenta me atingir altera alguma coisa? Sinceramente, eu tenho pena de você por querer à todo custo ser superior à mim. Meu amigo, eu tô tranquilo e quero mais é que se foda.

Quando me acostumei com o vazio, engoli o choro e me convenci de que a vida iria além, a saudade explodiu e destruiu todos os alicerces que eu criei. Agora preciso me acostumar com a dor, afinal, a vida é construída por costumes e comodidades. Um conserto ali, outro engano aqui, e surge uma pessoa quase nova. Quase. As lembranças não somem assim. Só resta uma dúvida: coração partido tem conserto?
- A VIDA É ASSIM MESMO… - DISSE ELE MEXENDO AS MÃOS DE UM LADO PARA O OUTRO, COMO SE PUDESSE EXPLICAR-SE COM GESTOS - ALGUMAS PESSOAS APARECEM PARA NOS ENSINAR A VOAR. - RESPIROU FUNDO E SORRIU SATISFEITO COM SUA SIMPLES CONSTATAÇÃO.
OLHEI PELA JANELA E VIREI UM COPO CHEIO DAQUELA BEBIDA DESCONHECIDA, SENTINDO-A DESCER QUEIMANDO MINHA GARGANTA, E DISSE: É UMA PENA QUE NO MEU CASO AS PESSOAS SÓ ENTREM PARA CORTAR MINHAS ASAS E OBSERVAR A QUEDA.
Já decidi minha pequena. Hoje roubarei todas as tuas dores pra mim. Varrerei cada caco que sobrou aí dentro de ti. Hoje quero ver-te com um sorriso e nada mais. Quisera eu minha pequena, poder roubar tudo que te faz mal, toda tua dor. Das minhas nem quereria saber mais. Quisera eu meu amor, te fazer feliz pra sempre e com nada mais me preocupar.

— Senti sua falta.
— Eu não.
— Não?
— Senti falta de nós, do calor, do apego. Do nosso afeto.
— Parece até bobagem dizer sobre estas coisas como se tudo já fosse distante…
— E não é? Tu não estás aqui. Eu não estou ai. A cama tá vazia. O lençol tá feito. O sofá agora só serve pra assistir futebol aos domingos. Nada de brigas, nem madrugadas. Minha xicará de café… Até ela sente falta.
— De que?
— De café. E mesmo sem o café tudo o que me resta é a insônia.
— Tua vida… tá difícil?
— As coisas se complicam, se revertem. São mais vulneráveis do que imaginamos. Ainda mais frágeis do que pensamos…
— Estou vendo o nosso álbum. Nossa foto de janeiro. Pareciamos tão…
— Nós. Sempre nós.
— É, nós…
Emudece.
— Tu ainda estás ai?
— Eu?
— Sim, tu.
— Eu estou. Eu sempre estive. Tu…
— Eu…
— Tu que viraste fotografia…
— As reticências não ajudam.
— E o que ajuda quando nada se tem?
— Declarar que agora é uma memória boa. Um passado bom.
— Uma fotografia
terça-feira, 26 de julho de 2011

Você procurou? Procurou alguém pra te abraçar? Alguém pra tirar essa sua dor?Alguém que te faça sorrir em um fim de tarde, depois de toda chuva? Alguém que consiga te fazer sentir mais viva mesmo pensando que está morta por dentro? Uma única razão pro seu sorriso, mesmo sua vida desmonorando? Alguém que te faça sorrir por pequenos detalhes, ou te esquente com um abraço e que você entenda que tudo vai passar com apenas um “calma, eu estou aqui” Você já encontrou? Pense bem, olhe pro lado… olhe mais uma vez, e você me verá. Eu estou aqui, e não vou sair. Mesmo que o mundo esteja contra você, eu vou estar ao seu lado, e o melhor de tudo isso? Você sabe que é verdade.

- Oi…
- Quanto tempo.
- Pois é.
- (Silêncio)
- Quem diria que agora seria deste jeito…
- Que jeito?
- Não sabes o que falar, ficamos mudos, nos cumprimentamos e vamos embora feito dois conhecidos, mas não somos isso. Somos mais não somos?
- Somos? Pensei que éramos…
- Talvez ainda sejamos se quiseres que assim seja.
- O que eu quero ou deixo de querer deixou de importar a muito tempo.
- Se enganas… O que queres sempre será prioridade.
- Vendo assim parece que ainda sentes algo por mim… – sussurrou
- Parece? Pensei que isto era mais do que óbvio. – sorriu esticando a mão ao bolso da calça – precisava de um cigarro, isto o acalmava. – Queres um?
- Não. Parei de fumar…
- Finalmente. Parecias uma chaminé de tanto que fumava.
- Olha quem fala…
- (risadas)
- Senti falta do som de sua risada…
- Senti falta de você.
- O que faço para lhe ter de volta? - sussurrou
- Não precisas fazer nada. Já me tens. Sempre me teve… Só não conseguias entender…
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