segunda-feira, 25 de julho de 2011

Às vezes sinto medo. De um futuro que pode ser o contrário de tudo o que eu imagino, de suportar tanto amor no peito. Sinto medo de sentir medo. Será que tanto sofrimento será revertido em alegrias, ou eu estou destinado a depender dos outros até o fim dos meus dias? Tenho medo de não aproveitar a vida como se deve, tenho medo de me arriscar. Eu sei que isso é errado, mas o que eu posso fazer se minha atenção está voltada para um só alguém? O que eu posso fazer se me deram sentimento além do que um coração aguenta? Sou complicado, pergunto demais, quero saber além do que me permitem e só busco o que é difícil. Mas mesmo assim tenho medo. Ele chega quando não preciso, e não aparece quando eu quero. Mas eu o sinto, dentro e fora de mim. Tenho medo de amar, pois quem ama quase sempre sofre, quem ama quase sempre chora, quem ama quase sempre não quer amar de novo. Tenho medo de demonstrar, pois quem demonstra libera esperanças, quem demonstra cria laços, quem demonstra ilude sem querer. Tenho medo de sentir falta, pois quem sente falta um dia já possuiu, quem sente falta quer novamente, quem sente falta quer voltar atrás. Tenho medo, mas não me preocupo em senti-lo. Porque assim penso duas vezes antes de entrar na vida de alguém, pois sei as marcas que uma despedida deixa. Porque assim eu penso duas vezes antes de me comprometer com o coração de outra pessoa, pois sei a dor que um sentimento incorrespondido causa. Porque assim penso duas vezes antes de criar coragem, quebrar a cara, e guardar lembranças que quase sempre são inapagáveis.
Mateus Freitas
Às vezes sinto medo. De um futuro que pode ser o contrário de tudo o que eu imagino, de suportar tanto amor no peito. Sinto medo de sentir medo. Será que tanto sofrimento será revertido em alegrias, ou eu estou destinado a depender dos outros até o fim dos meus dias? Tenho medo de não aproveitar a vida como se deve, tenho medo de me arriscar. Eu sei que isso é errado, mas o que eu posso fazer se minha atenção está voltada para um só alguém? O que eu posso fazer se me deram sentimento além do que um coração aguenta? Sou complicado, pergunto demais, quero saber além do que me permitem e só busco o que é difícil. Mas mesmo assim tenho medo. Ele chega quando não preciso, e não aparece quando eu quero. Mas eu o sinto, dentro e fora de mim. Tenho medo de amar, pois quem ama quase sempre sofre, quem ama quase sempre chora, quem ama quase sempre não quer amar de novo. Tenho medo de demonstrar, pois quem demonstra libera esperanças, quem demonstra cria laços, quem demonstra ilude sem querer. Tenho medo de sentir falta, pois quem sente falta um dia já possuiu, quem sente falta quer novamente, quem sente falta quer voltar atrás. Tenho medo, mas não me preocupo em senti-lo. Porque assim penso duas vezes antes de entrar na vida de alguém, pois sei as marcas que uma despedida deixa. Porque assim eu penso duas vezes antes de me comprometer com o coração de outra pessoa, pois sei a dor que um sentimento incorrespondido causa. Porque assim penso duas vezes antes de criar coragem, quebrar a cara, e guardar lembranças que quase sempre são inapagáveis.

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